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A Política Monetária e seus efeitos nas vidas das pessoas e empresas


Desde sempre, empresas e pessoas são afetadas por decisões governamentais. Não é diferente em relação às decisões de política monetária. Nesta relação causa-efeito, igualmente as decisões dos empresários têm reflexos nas vidas das próprias empresas e de seus colaboradores, fornecedores e investidores. Em função disso, é fundamental que toda decisão mensure os impactos que possam advir das mesmas.

A gestão da economia de um país tem por objetivo atender às necessidades de bens e serviços da sociedade e atingir determinados objetivos sociais e macroeconômicos, como emprego, distribuição de riqueza, inflação e crescimento econômico.

Nos últimos anos, um grande número de decisões políticas levou o Brasil ao desequilíbrio das contas públicas e a conviver com taxas elevadas de inflação. Esses fatos corroeram as economias de pessoas, empresas e do próprio governo, com significativos aumentos de insolvências, endividamentos e desempregos.

As decisões de Política Monetária do país estão sob a responsabilidade do Banco Central. Cabe ao BACEN a administração dessas políticas que são exercidas através de uma série de instrumentos de controle monetário.

Nesse intento e na mesma relação causa-efeito, as decisões do BACEN trazem reflexos nas vidas de pessoas e empresas. Políticas monetárias podem ser restritivas ou expansionistas. Por exemplo, para conter a inflação, em termos simples, podem ser adotadas políticas restritivas, aumentando as taxas de juros dos títulos públicos, retirando dinheiro em circulação. Consequência: alterações nos níveis do custo e da oferta de crédito.

Descontroles em contas públicas e inflações crescentes são danosos para as economias, para os cidadãos e para as empresas. Este quadro no Brasil fez diminuir a atividade econômica e elevar o número de desempregados. Segundo o IBGE, são mais de 12 milhões de pessoas!

Neste cenário, autoridades e analistas econômicos defendem que o Banco Central altere a política monetária para viés expansionista, acelerando a queda das taxas dos títulos públicos, com o objetivo claro de elevar a liquidez da economia, injetar maior volume de recursos nos mercados, aumentar os níveis de confiança na economia e favorecer a criação de novos postos de trabalho.

A constatação de que decisões políticas afetam as vidas das pessoas e empresas deveriam ser suficientes para que as autoridades tivessem equilíbrio necessário na tomada das decisões que efetivamente favoreçam seus cidadãos, não deixando que interesses outros sobreponham ao legítimo e sagrado interesse público.

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